sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Eu não quero acertar.

Eu não quero acertar sempre. Ora bolas, me dê a liberdade de errar de vez em quando. Me deixe livre para vacilar e depois te pedir desculpas, ao beijos, com sede do seu perdão.

Sou humana e você também é. Então peço encarecidamente que me permita errar feio de vez em quando. E que a gente ainda possa se gostar e querer estar perto do outro, apesar do meu vacilo.

Por favor, erre comigo de vez em quando. Assim tenho a certeza de que estou com outro humano feito de matéria e de imperfeições também.

Aceite as minhas falhas como um bouquet de flores deixados na soleira da sua porta. Meus erros são a minha oferenda. São a promessa de que eu quero fazer certo, quero errar menos, quero amar mais.

Que minha vaidade não te afaste de mim, que não me afaste de mim mesma. Mas saiba que por ela eu errei e provavelmente ainda errarei. Portanto aceite-a também como oferenda de paz nesse momento.

Que os meus erros sirvam de cimento para o que nós somos. Que a cada vez que errar eu possa me aproximar mais de você.

Eu quero errar, e muito. Com os erros, quero ter a certeza que sou digna do seu perdão, do seu amor e da sua tolerância. Que eles me libertem e me levem pra junto de ti.

Clarissa

Um comentário:

mahh disse...

amei , os textos parabens